
Apagar as vozes dissidentes
Ramiro Vidal Alvarinho
Soa no meu ipod o famoso tema de Soziedad Alkohólica “Piedra, papel, tijera”, que evoca aquele jogo infantil com o que tirávamos a sorte quem começava a escolha de jogadores anterior a um jogo de futebol na rua ou nalgum campo da contorna do bairro ferrolão do Cavalo Branco, onde mora ainda a minha avô, ou nalgum descampado do também ferrolão bairro de Carança, onde passei a minha pré-adolescência...uma música da veterana banda hardcore-metal basca que fala da censura no regime bourbônico. E soa essa música cheia de raiva e razão enquanto leio a entrevista à Isabel Lema no portal Praza Pública, onde a coordenadora de Cuac FM explica que a Xunta pretende, em aplicação de uma lei que ela própria nunca cumpriu, fechar esta rádio comunitária.
Nada novo sob o sol do decadente estado bourbônico, amparar-se em leis que jamais se respeitaram para reprimir a voz do discordante. Dão-me igual já os argumentos legais que se puderem esgrimir, e tanto me têm outro tipo de consideraçöes que já escutei, nalgum caso para justificar o silêncio sobre o facto, que nega a solidariedade sequer moral e que se converte para mim de maneira direta em cúmplice com a repressão.
Radio Cuac é uma rádio comunitária como já disse, sediada em instalaçöes da Universidade da Corunha, que dá cabimento a uma boa quantia de programas com conteúdo do mais diverso e, em ocasiöes, sem a mais mínima hipótese de achar espaço nem nas rádios comerciais, nem nas públicas. É um motivo mais do que sobrado para apagá-la do mapa, ainda que não fizer nem minimamente competência às rádios do regime.
Se por uma rádio desfilam representantes de forças políticas e sindicatos minoritários, de centros sociais, de associaçöes culturais, de coletivos ambientalistas... está-se a fomentar uma canle para discursos que precisamente devem permanecer, salvo contadas exceiçöes, à margem dos microfones. Para opinar, já há opinadores profissionais, e as linhas de discurso permitidas já estão representadas.
Não há nada novo que eu possa dizer, e tudo é perfeitamente imaginável...quem não conhece histórias similares? Repetem-se uma e outra vez; cada vez que o povo conquista um ferrado de espaço, vem o estado bourbônico, em forma de qualquer administração, e passa o fouzinho.
Mas Radio Cuac continuar-há na rede, não percam a sua programação online. Por ventura, ainda não lhe pusseram barreiras à rádio por internet. O meu ânimo para o pessoal que faz possível a Cuac FM, e espero sinceramente que em breves este médio alternativo recupere o voo a travês das ondas hertziãs.
Soa no meu ipod o famoso tema de Soziedad Alkohólica “Piedra, papel, tijera”, que evoca aquele jogo infantil com o que tirávamos a sorte quem começava a escolha de jogadores anterior a um jogo de futebol na rua ou nalgum campo da contorna do bairro ferroläo do Cavalo Branco, onde mora ainda a minha avô, ou nalgum descampado do também ferroläo bairro de Carança, onde passei a minha pré-adolescência...uma música da veterana banda hardcore-metal basca que fala da censura no regime bourbônico. E soa essa música cheia de raiva e razäo enquanto leio a entrevista à Isabel Lema no portal Praza Pública, onde a coordenadora de Cuac FM explica que a Xunta pretende, em aplicaçäo de uma lei que ela própria nunca cumpriu, fechar esta rádio comunitária.
Nada novo sob o sol do decadente estado bourbônico, amparar-se em leis que jamais se respeitaram para reprimir a voz do discordante. Däo-me igual já os argumentos legais que se puderem esgrimir, e tanto me têm outro tipo de consideraçöes que já escutei, nalgum caso para justificar o silêncio sobre o facto, que nega a solidariedade sequer moral e que se converte para mim de maneira direta em cúmplice com a repressäo.
Radio Cuac é uma rádio comunitária como já disse, sediada em instalaçöes da Universidade da Corunha, que dá cabimento a uma boa quantia de programas com conteúdo do mais diverso e, em ocasiöes, sem a mais mínima hipótese de achar espaço nem nas rádios comerciais, nem nas públicas. É um motivo mais do que sobrado para apagá-la do mapa, ainda que näo fizer nem minimamente competência às rádios do regime.
Se por uma rádio desfilam representantes de forças políticas e sindicatos minoritários, de centros sociais, de associaçöes culturais, de coletivos ambientalistas... está-se a fomentar uma canle para discursos que precisamente devem permanecer, salvo contadas exceiçöes, à margem dos microfones. Para opinar, já há opinadores profissionais, e as linhas de discurso permitidas já estäo representadas.
Näo há nada novo que eu possa dizer, e tudo é perfeitamente imaginável...quem näo conhece histórias similares? Repetem-se uma e outra vez; cada vez que o povo conquista um ferrado de espaço, vem o estado bourbônico, em forma de qualquer administraçäo, e passa o fouzinho.
Mas Radio Cuac continuar-há na rede, näo percam a sua programaçäo online. Por ventura, ainda näo lhe pusseram barreiras à rádio por internet. O meu ânimo para o pessoal que faz possível a Cuac FM, e espero sinceramente que em breves este médio alternativo recupere o voo a travês das ondas hertziäs.
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