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Contra a homogeneizaçom cultural

Contra a homogeneizaçom cultural

Helena Sabel

Mais de trinta anos depois da promulgaçom da lei que prometia normalizar o uso do galego só podemos constatar como a nossa língua é cada vez menos utilizada, como perde falantes e funçons sociais, e como o alarmante processo de castelhanizaçom iniciado nos finais da Idade Média se agudiza com o passo do tempo. Este colossal fracasso é a liçom mais valiosa que o isolacionismo institucional nos transmitiu: o seu modelo é inútil e contraproducente. Umha liçom muito importante, pois determina qual é a praxe que devemos explorar para materializarmos umha defesa real (e eficiente) da nossa língua.

Nom precisamos de nomear aqui os empecilhos que encontraremos no nosso caminho, som deveras conhecidos. É melhor falarmos das ferramentas que temos ao nosso dispor: um ativismo consciente da realidade social sobre a que quer incidir, uns postulados imbatíveis e umha inquebrantável vontade de trabalhar na construçom do nosso país começando pola construçom da nossa língua. Sabemos que a normalizaçom e normativizaçom dum idioma nom som processos indissociáveis nem consecutivos. Daí que muitos dos nossos esforços estejam focados na padronizaçom da nossa língua, em estabelecer e regular a variedade galega do galego-português, confecionando umha norma de carácter reintegracionista científica e independente, extensa e útil.

Porém, a padronizaçom da nossa língua a nível académico, científico e social só será em verdade frutífero de se conjugar com um labor de divulgaçom e estimulaçom da nossa cultura e tradiçons, de difussom da nossa história, de preservaçom e construçom da nossa identidade. “Associaçom de estudos galegos” remete para umha tarefa que supera o ámbito lingüístico.

Dinamizadoras do tecido social ou referentes do ámbito académico, somos promotoras desta associaçom um grupo heterogéneo de jovens trabalhadoras, docentes, carpinteiras, tipógrafos... às quais nos move um único propósito: a recuperaçom da hegemonia social do galego. Todas as pessoas e coletivos que partilharem esse mesmo objetivo e concordarem no papel tático que joga o reintegracionismo para a consecuçom desse fim terám na Associaçom de Estudos Galegos umha infalível companheira de viagem.

Trabalho de base para o prestígio dumha língua internacional: essa é a arma mais efetiva que temos contra os interesses antipopulares das elites e o seu projeto de homogeneizaçom cultural.

Última modificação emSexta, 22 Janeiro 2016 07:51
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