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Penar a Língua

Penar a Língua

José Alberte Corral Iglesias

Os ideólogos e os políticos ao serviço do capitalismo financeiro, sabem que é preciso que os valores e a concepçom do mundo por parte dos povos e trabalhadores seja o induzido polas sinarquias. Se isto nom acontece, a derrota e o domínio sobre o conjunto das classes trabalhadoras e dos povos nom está assegurada. O engano -alienaçom- é o sustem fulcral do sistema, a força -repressom- é a derradeira medida a tomar pola burguesia para manter o seu poder. A forteza do domínio das oligarquias apousa na ideologia, esta fai que os trabalhadores, em tanto que indivíduos, classe, e povo, assumam como própria a cosmovisom dos seus nemigos de classe.

Por isso estamos mergulhados numha guerra ideológica permanente; e a língua é fulcral neste enfrentamento, pois é sabido que ao perderem os povos a sua língua e cultura própria deixam de ser um colectivo em si e para si para se converter num agregado mais ao ideário e à economia regida polos grandes grupos capitalistas que hoje dominam o planeta. Quando os povos indígenas da América lhes foi ingerido um novo imaginário e perdêrom a sua língua, a sua cultura, desaparecêrom como naçons para se converter em peons do colonizador. Só com o terrorismo económico –precaridade laboral, despido livre, etc...-; e com a dominaçom política, sejam os regimes pseudo-democráticos eleitorais ou os regimes tirânicos, nom é possível garantir a sustentaçom do sistema capitalista. É preciso a identificaçom dos submetidos com a razons económicas, e ideológicas dos grandes patrons. Isto implica que os oprimidos nom percebam nem categorizem os seus próprios interesses de classe.

O submetimento lingüístico e cultural é um dos mecanismos para subordinar aos povos e suas as classes populares aos ditados do grande capital; impossibilita a desenvolver a consciência colectiva dos humildes com os seus próprios interesses, de vez que implementa a aceitaçom do domínio económico e social das oligarquias. A questom lingüística é fulcral para compor as políticas emancipadoras de classe e naçom. É impossível a emancipaçom económica e social sem a emancipaçom cultural, e o eixo articulador no caso galego é a língua galega. É bem significativo a promulgaçom no DOG do 25 de Maio do 2010 das directrizes de ensino de matérias

Artigo 6º.3.- Educación primaria

Impartirase en galego a materia de Coñecemento do medio natural, social e cultural, e en castelán a materia de Matemática

Artigo 7.3º.- Educación secundaria obrigatoria

Impartiranse en galego as materias de Ciencias sociais, xeografía e historia, Ciencias da natureza e Bioloxía e xeoloxía, e en castelán as materias de Matemáticas, Tecnoloxías e Física e química.

Nesta estrutura legal de abuso no lingüístico, manifestado na regulaçom das línguas de uso segundo que matérias oferecidas, evidencia a construcçom do imaginário do alunado através da consideraçom de que o “serio”, as ciências-puras, som dadas em castelam, mentres o galego fica subordinado as outras disciplinas de “menor” rango no universo do saber. Esta regulaçom tem os seus alicerces na opressom terroristico-lingüística do franquismo, do que o PP é continuidade.

Esta vontade consciente de hierarquizar às línguas revela-se na construcçom dum imaginário colectivo de alienaçom dos galegos com respeito à própria língua. Para vencer esta opressom lingüística é preciso quebrar este discurso de dominaçom e reverter a tendência de assentir com a desigualdade como característica de organizaçom do humano. Esta aceitaçom é manifestaçom da interiorizaçom do discurso de marginalizaçom e discriminaçom do galego, dado que de facto o seu uso está postergado ao nom “importante”, o que nos vem dizer a realidade social na que estamos mergulhados em tanto que povo e naçom.

O desempenho dumha política de contestaçom em todo-los eidos: económicos, ideológicos, sociais... será o sustentáculo para restabelecer a presença da língua galega em todas-las funçons. O uso consciente da língua por parte dos falantes é a práctica que expressará a nossa vontade de nos empoderar como povo e indivíduos livres.

Última modificação emSábado, 20 Fevereiro 2016 23:55
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