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Carlos Garrido Carlos Garrido

Dicionário Visual da Através Editora, belo e eficaz recurso para a aquisiçom e aperfeiçoamento do léxico galego (e português)

cg20

Carlos Garrido

Entre o vasto e variegado elenco livresco que fica compreendido no seio da família dos dicionários, é o género dicionário visual o mais vocacionado, e mais eficaz, para o desempenho de umha funçom didática, quando o correspondente objetivo consiste em que o consulente aceda de forma ágil e amena (através de relances ou «golpes de vista») ao conhecimento de esferas fundamentais, ou especiais, do léxico de umha ou mais línguas. Dadas as profundas insuficiência e deficiência que hoje caraterizam os usos lexicais realizados em galego por umha esmagadora maioria de cidadaos cultos da Galiza, e que perfilamos na monografia Léxico Galego: Degradaçom e Regeneraçom (2011), e dada a nossa ocupaçom com a prática e com o ensino da traduçom, desde há tempo estávamos muito conscientes de que umha ferramenta fundamental para o galego, e, ao mesmo tempo, umha deplorável lacuna do reintegracionismo, eram os dicionários visuais abrangentes e de focagem geral, que tam bom serviço venhem prestando a aprendizes de segundas línguas ou de línguas estrangeiras, freqüentemente sob a forma de obras bilingues ou plurilingues. Todavia, este recurso didático e lexicográfico, embora utilíssimo para a aquisiçom do léxico, pola sua dupla natureza verbo-icónica, sempre se revela de elaboraçom exigente e de dispendiosa materializaçom, polo que esperávamos que, no caso do galego, tal empreendimento, se vinhesse a tornar-se realidade, só poderia ser assumido, nesta altura, por umha das grandes editoras, com orientaçom isolacionista e com forte subsídio da administraçom autonómica.

Por isso, é com grande satisfaçom que aqui podemos resenhar a grata surpresa da recente vinda a lume de um dicionário visual galego, abrangente e de focagem geral, e com óptica reintegracionista, o Dicionário Visual da Através Editora [1], obra em parceria de quatro docentes de língua portuguesa (Diego Bernal, Eugénio Outeiro, Iago Bragado e Valentim Fagim) e de umha ilustradora (Andrea López). Ao coordenador deste projeto, Valentim Fagim (codiretor da Através Editora) caberá atribuirmos o grande mérito de ter engajado e organizado umha equipa de colaboradores competente, tanto no plano lingüístico como no gráfico, e de ter planeado um resultado conjunto muito digno, como vamos ver, e dentro de umhas margens materiais e económicas que, ao mesmo tempo, nom podiam ultrapassar as dimensons de um empreendimento desassistido, injustamente, de ajudas públicas. É claro que, nas presentes circunstáncias de discriminaçom do reintegracionismo, nom se revela possível a umha editora como a Através elaborar um dicionário visual da extensom e das caraterísticas materiais, por exemplo, das primorosas obras clássicas da escola quebenquense de Jean-Claude Corbeil que estám disponíveis em diversas línguas internacionais (entre as quais, no galego-português de Portugal), mas insistimos em que o resultado efetivamente atingido por esta equipa da Através é verdadeiramente digno, assaz solvente e de notável proveito para a causa da nossa língua na Galiza.

O Dicionário Visual da Através Editora estrutura-se em 44 capítulos que abrangem 43 campos temáticos (o dos animais é tratado em dous capítulos), desde «As crianças» (cap. 1) até «A morte» (cap. 44), passando por ámbitos designativos fundamentais como «A família» (cap. 2), «A saúde» (cap. 6), «A roupa» (cap. 7), «A casa» (cap. 11), «O Natal» (cap. 27), «Desportos» (cap. 30), «Música» (cap. 32), «Na escola» (cap. 37), «O computador» (cap. 40) ou «A economia» (cap. 43). Cada um destes capítulos consta de duas pranchas, profusamente ilustradas a cores e rotuladas —como é típico do género—, e —como interessante caráter peculiar desta obra, que reforça a sua eficácia didática— é seguido por umha série de exercícios de revisom que servem para ativar (e alargar) o vocabulário adquirido na respetiva secçom. Por último, as duas epígrafes finais do Dicionário correspondem às soluçons dos exercícios propostos e a um índice alfabético remissivo dos termos incluídos nas pranchas.

À vista das pranchas oferecidas no Dicionário Visual da Através, cabe dizer que a seleçom de campos temáticos abordados, e, em cada campo, a seleçom de conceitos efetivamente designados, é assaz criteriosa, o que quer dizer que se trata de umha amostra do léxico geral da língua simultaneamente abrangente e representativa, sem que nos pareça faltar algum campo importante (como é de esperar de umha obra que aspira a combater a castelhanizaçom lexical da Galiza, um dos critérios de seleçom de conceitos designados, é, justificadamente, o contraste denominativo entre galego-português e castelhano). Quanto ao componente iconográfico, podemos afirmar a sua grande eficácia, a sua ótima comunicatividade, pois, num espaço relativamente limitado, e conjugando espírito estético e funcionalidade, a ilustradora consegue otimamente corporizar em expressivos e atraentes desenhos o conceito que os termos devem evocar, e estes surgem em rótulos dotados de clareza e precisom denotativas. Um valor adicional das pranchas verbo-icónicas do dicionário reside na integraçom de motivos e conceitos peculiares da Galiza, ausentes polo geral doutros dicionários visuais, como as personagens galegas do Natal e do Entruido, acidentes da geografia física e política galega, etc.

Do ponto de vista idiomático, diga-se que a obra galega em apreço é unilingue (se bem que a seleçom de conceitos e a conceçom dos exercícios de aplicaçom respondam com freqüência a um critério contrastivo com o castelhano) e está redigida na norma ortográfica e morfológica lusitana, embora proponha, no quadro da geral coordenaçom lexical com o luso-brasileiro que é constitutiva do reintegracionismo, um número moderado de legítimos particularismos lexicais galegos (frente às outras variedades do galego-português), os quais, em todo o caso, surgem convenientemente marcados (com o símbolo «gz») e confrontados com as respetivas soluçons utilizadas em Portugal (símbolo «pt»), no Brasil («br»), e, nalguns casos, mesmo em Angola («ang») e em Moçambique («mç»). Ainda que, tendo em vista a aprendizagem das diversas variedades nacionais do galego-português, tal medida se revele de sumo interesse para o consulente, quer-nos parecer que, com um fito galego mais exclusivista, teria sido mais eficaz restringir a informaçom lexical às variedades galega e lusitana, porque a inclusom, sobretodo, das variantes brasileiras complica em bastantes casos a rotulaçom e impossibilita umha caraterizaçom mais acabada da designaçom galega (género gramatical, registo, ámbito de uso, estatuto normativo), como comentaremos mais abaixo.

evando em conta todo o dito até agora, é claro que nos congratulamos enormemente da apariçom do Dicionário Visual da Através Editora e que o avaliamos como altamente recomendável e prestimoso para a causa da língua e do reintegracionismo. No entanto, a nossa análise da obra nom ficaria completa se nom assinalássemos aqui, também, com ánimo construtivo, algumhas falhas ou insuficiências, de importáncia secundária, que detetamos nas suas páginas ao longo da nossa leitura/contemplaçom, e de que a seguir deixamos constáncia, por se os autores as quigessem reparar em eventuais reediçons.

Antes de mais nada, no capítulo de «queixas», umha inconveniência derivada da confiança excessiva que os autores tenhem na eficácia comunicativa da norma morfográfica lusitana aplicada hoje ao galego. Na página 9, o dicionário assevera: «Na Galiza, esta grafia [terminaçom -ão] corresponde-se com três pronúncias possíveis, mas todo o mundo sabe como é». Pois nom, nom nos parece assim tam fácil! Claro, podemos esperar que todos os galegos leiam hoje bastão, corretamente, como bastom, e capitão como capitám, e talvez irmão como irmao, mas acontecerá o mesmo com palavras que nom circulam habitualmente no atual galego espontáneo? Muito receamos que nom! Por exemplo, lerám todos os consulentes do dicionário, corretamente, alçapão (pág. 135) como alçapom (e nom como *alçapám ou *alçapao)? E porão (pág. 147), corretamente, como porao (e nom como (*)porám ou *porom [2])? E leilão, corretamente, como leilám (e nom como *leilom ou *leilao)? E, enfim, ecrã (pág. 170), sem sombra de dúvida, como ecrám? Permitam-nos os autores que duvidemos muito, e que, por isso, lhes recomendemos umha anotaçom marginal dessas palavras na norma galega reintegracionista [3].

No domínio da (orto)grafia (que, em contra de um boato muito difundido, nom inclui a questom versada no parágrafo anterior, a qual é, na realidade, de natureza morfológica ou, antes, morfográfica), temos de consignar aqui a errática distribuiçom das maiúsculas que às vezes efetuam os autores do dicionário. Além da rechamante presença nos rótulos das pranchas de símbolos de país começados por minúscula (gz, pt, etc.), é de lamentar que, na pág. 86, os nomes do Sol, de planetas e de constelaçons (do zodíaco) surjam indevidametnte escritos com minúscula inicial, e que, na pág. 87, a Galiza e o Brasil figurem com minúscula inicial (enquanto Açores, Madeira e Portugal si apresentam a precetiva maiúscula).

No entanto, o aspeto, a nosso ver, menos satisfatório do Dicionário Visual da Através prende-se com o modo como os autores da obra procedem com certos elementos da configuraçom do léxico galego e com o modo de os apresentar na obra. Há alguns anos, lamentávamos num ensaio sobre traduçom científica que, no mundo do isolacionismo galego, nom era possível um avanço expressivo substancial por causa do seu quase absoluto fechamento aos progressos introduzidos no léxico galego polo campo reintegracionista e, nomeadamente, por causa da insolidariedade mostrada por alguns redatores e tradutores isolacionistas, que nom faziam uso nos seus textos de soluçons vocabulares ótimas que, anteriormente, e por coordenaçom com o luso-brasileiro, utilizaram autores precedentes (nom necessariamente reintegracionistas) da sua mesma especialidade. Infelizmente, tal insolidariedade lexical também se constata no Dicionário Visual da Através, com a agravante de a referência gratuitamente desconsiderada ser aqui do próprio campo reintegracionista. Referimo-nos, em primeiro lugar, a que os autores, mostrando um proceder que temos denunciado reiteradamente nos trabalhos lexicográficos do isolacionismo, nom declaram (no prólogo da obra) os critérios seguidos para a configuraçom do léxico galego, o que, neste livro didático, poderia efetuar-se, de forma suficiente, com umha caraterizaçom muito sintética, mas bem estruturada e justificada, da estratégia de coordenaçom com o luso-brasileiro; em segundo lugar, os autores nom mencionam umha referência fundamental para o projeto que abordam (o qual tem por base umha configuraçom reintegracionista do léxico galego), como é O Modelo Lexical Galego (2012), da Comissom Lingüística da AGAL (hoje continuada pola CL da AEG); de facto, observa-se que, nalguns casos, os autores desconsideram soluçons vocabulares propostas, com fundamento explícito, no MLG (algumhas, particularismos galegos), mas, em nengum ponto da obra justificam a razom das suas escolhas. Tenhem eles melhor critério do que a Comissom Lingüística da AGAL/AEG? Pode ser, mas em nengum momento participam aos seus leitores quais esses critérios e como os aplicam! Vejamos alguns exemplos em que o Dicionário Visual se mostra insolidário e leva a contrária ao MLG: fieito (pág. 103), em vez de fento; funcho (pág. 103), em vez de fiuncho (mas, de forma incoerente com esta soluçom, pág. 107: «moucho (gz) / mocho»!), freio ‘travom de automóvel ou de bicicleta’ (pág. 151 e 154), em vez de travom; fritar, em vez de fritir (pág. 63: fritadeira, em vez de fritideira [Gz]); menino (pág. 116), em vez de meninho; mijarmijada (pág. 80), em vez de mejar mejada... Mesmo nos crassos castelhanismos «mariposa / borboleta (br)» (estilo de nataçom, pág. 131) e mariposa ‘avelaínha, borboleta noturna’ (pág. 198)! À falta de umha explicaçom, escolhas como estas parecem ditadas pola improvisaçom, polo capricho.

Também em contraste com o prescrito no documento codificador da CL, o Dicionário Visual da Através propom com freqüência para o galego soluçons lexicais naturalizadas na atual Galiza pola alçada avassaladora do castelhano e alheias à variedade lusitana, mas «legitimadas» pola sua ocorrência na variedade brasileira: «bolinhas (gz, br) / berlinde (pt)» (pág. 122), «freio (gz, br) / travão (pt)» (pág. 151 e 154) e «patinete (gz, br) / trotinete (pt)» (pág. 155). Para além doutras consideraçons de peso em contra deste alvitre, o que cabe aqui objetar aos autores do dicionário é por que, entom, nom seguírom o mesmo critério em, por exemplo, «ventoinha / ventilador (br)» (pág. 74), «comboio / trem (br)» (pág. 83 e 147) ou «castanho / marrom (br)» (pág. 158)?

Duas palavras sobre os particularismos lexicais galegos. Umha boa quantidade deles som claros, indisputáveis, e constam bem indicados na obra, como «faiado (gz) / sótão» (pág. 54), «teito (gz) / teto» (pág. 58) ou «saltão (gz) / gafanhoto» (pág. 111); porém, há outros particularismos que mereceriam ser incorporados ao dicionário e que, incompreensivelmente, faltam (v. exemplos, como avelaínha, no parágrafo que precede o anterior!), e há outros efetivamente incluídos que apresentam problemas, como, por exemplo:

pág. 22: «fazer as beiras (gz) / engatar (pt) / paquerar (br)»: fazer as beiras nom é expressom de gíria, como as outras soluçons (necessidade de incorporar engatar e engate na Galiza!).

pág. 35: «padiola (gz), maca»: mas qual a relaçom entre padiola e maca? O termo maca corresponde ao utensílio na sua feitura moderna, e tal termo cremos que deve incorporar-se ao galego.

pág. 50: «chimpim (gz) / tombador»: chimpim é de registo popular, nom técnico!

pág. 62: «cunca (gz) / tigela»: tigela ‘recipiente para comer e beber’ também é soluçom galega!

pág. 71: «polo grelhado (gz) / frango grelhado»: mais genuíno, em galego, é o vocábulo pito.

pág. 103: «arume (gz) / agulha»: agulha tb. é galego, e caruma, Gz e Pt.

pág. 106: «cadelo (gz) / cachorro»: cachorro tb. é galego! (Como é que se dirá em galego cachorro-quente? Terá de dizer-se *«cadelo de leom»?!)

pág. 111: «cágado (gz) / girino (pt, br)»: girino é o vocábulo técnico, que deve ser usado também na Galiza no registo especializado (cágado é umha das muitas variantes populares existentes).

pág. 130: «seareiros(as) (gz) / adeptos(as) (pt) / torcedor(as) (br)»: devemos aceitar em galego o neologismo gratuitamente isolacionista improvisado na TVG?!

Para acabarmos de perfilar esta objeçom que levantamos à elaboraçom do Dicionário Visual da Através, queremos advertir que a forma de apresentar no livro a variaçom designativa de caráter geográfico pode ser confusa para alguns consulentes, de modo que, por exemplo, «larpeiro (gz), lambão(ona)» (pág. 43) pode ser (falsamente) interpretado no sentido de na Galiza nom se dizer lambom; «brêtema (gz), nevoeiro, névoa, cacimbo (ang)» (pág. 94), no sentido de na Galiza nom se dizer nem nevoeiro, nem névoa, e «engaço (gz), ancinho» (pág. 102 e 127), no sentido de na Galiza nom se dizer ancinho. De resto, em casos como estes, julgamos que os autores, seguindo o indicado no MLG, deveriam ter secundarizado (se nom omitido) tais particularismos galegos, os quais, frente às variantes comuns galego-luso-brasileiras, nom devem detentar na Galiza o mesmo estatuto normativo que estas (de facto, os próprios autores do dicionário, na pág. 151, só aduzem a soluçom faróis de nevoeiro, e nom *faróis de brêtema!). Também interessa chamarmos a atençom para a falta, nalguns casos, de umha conveniente distinçom entre registos ou ámbitos de uso, a qual, se, no seu contexto, nom se revela indispensável, por exemplo, no caso das expressons próprias da linguagem infantil da pág. 15, si teria sido necessária, sobretodo, no caso de «dar uma queca (pt), transar (br), foder», que surge na pág. 23 sem indicaçom de registo, e sem acompanhamento de fazer amor!

Por último no capítulo dos senons, umhas poucas observaçons respeitantes ao meu fraquinho temático. Acredito que, em justiça, apenas um tipo de especialista nom-lingüista pode ficar um tanto irritado com o Dicionário Visual da Através, e, que azar!, esse especialista é o zoólogo, como eu som! Com efeito, por um lado, o dicionário, indevidamente, escreve sem hífens as denominaçons vernáculas pluriverbais de grupos de organismos (ex.: *peixe sapo [pág. 67], por peixe-sapo; *urze branca [pág. 98], por urze-branca; *águia real [pág. 99], por águia-real; *bufo real [pág. 99], por bufo-real; *sapo concho [pág. 107], por sapo-concho) e, por outro lado, além de incorrer em mais inexatidons zoológicas das convenientes numha obra didática destas caraterísticas (v. parágrafo seguinte), a desenhista, em geral impecável, escorrega em duas vistosas incoerências verbo-icónicas que tenhem por vítima animais: na pág. 107 nom se vê, em contra do prometido, um moucho (atente-se na indevida presença de tufos auriculares!), e na pág. 118 nom se vê a lagosta anunciada na ementa, mas um bonito lobrigante (repare-se nas enormes pinças do bicho!).

Lapsos zoológicos adicionais detetados:

pág. 66: *«camarão / lagostim (br)», por «camarão-tigre, camarão graúdo, gamba». Tb. seria interessante incluir no dicionário «lagostim / lagostinha (Br)».

pág. 67: *«camarões, gambas», por «camarões».

pág. 111: *«cavalo-do-demo (gz) / libélula, libelinha (pt)»: os caval(inh)os-do-demo e as libélulas ou libelinhas som animais diferentes!

pág. 198: *cobra capuz, por cobra-capelo ou naja.

pág. 199: *«borboleta: inseto lepidóptero na última metamorfose»: definiçom errada, por «em estado adulto (imago), na última fase da metamorfose».

pág. 199: *«macaco: mamífero primata», por «mamífero primata da infraordem Símios, à exceção do homem».

Em conclusom, e deixando de parte os defeitos, de releváncia secundária, que aqui assinalamos [4], podemos dizer com grande satisfaçom que o Dicionário Visual da Através Editora vem preencher de forma brilhante umha sensível lacuna do reintegracionismo, e que ele representa um recurso muito importante e muito eficaz para a promoçom, nesta altura, da causa do galego, polo que damos os nossos cordiais parabéns aos autores e editores e fazemos votos para que a obra venha a desfrutar da difusom e reconhecimento que merece.

Notas

[1] Diego Bernal, Eugénio Outeiro, Iago Bragado, Valentim Fagim e Andrea López (ilustr.). 2019. Dicionário Visual. Através Editora. Santiago de Compostela.

[2] Tam difícil pode ser hoje para os galegos, nalguns casos, a terminaçom luso-brasileira -ão que, de facto, o que subscreve, e com ele toda a Comissom Lingüística da AGAL, utilizou a forma *porom em O Modelo Lexical Galego (2012). No entanto, porão, neologismo incorporado ao galego a partir do luso-brasileiro, provém de prão, e este de planus, polo que, do mesmo modo que chão, deverá ser lido em galego como porao.

[3] Para arredondarmos esta questom, e para os autores do Dicionário Visual tomarem, definitivamente, consciência das ciladas que, nalguns casos, a terminaçom -ão pode pôr aos galegos, será útil lembrarmos aqui aquele retrouso que o que subscreve inventou umha vez para explicar por que, em questom de pura naturalidade, a norma galega reintegracionista se revela superior à norma lusitana na sua aplicaçom ao galego: «A julgarmos polo som, são São Pedro e São Paulo».

[4] Para proveito e ilustraçom dos consulentes da obra (que assim poderám introduzir correçons in situ) e dos seus autores e editores (que assim poderám introduzir correçons numha eventual reediçom), a seguir consignamos outros (pequenos) lapsos que também detetamos no dicionário:

pág. 59: maçaneta é um puxador de forma arredondada (maçaneta provém de maçã: cf. cast. pomo), mas na ilustraçom a peça mostrada é alongada; portanto, puxador.

pág. 62: «máquina de lavar roupa»: é conveniente indicar a freqüente elisom de roupa: «máquina de lavar (roupa)».

pág. 66: «cabaça, abóbora»: estas duas palavras nom som sinónimas: cf. Recordes dos Seres Vivos: nota do tradutor 45 da pág. 170.

pág. 66: «abacaxi, ananás»: abacaxi é soluçom mais brasileira do que lusitana (e galega), polo que falta a correspondente marca geográfica.

pág. 91: «glaciar»: falta geleira (Br).

pág. 75: «ventoinha de teto / ventilador de teto (br)» falta «de teito (gz)».

pág. 86: melhor Úrano, prosódia etimológica, do que Urano.

pág. 91: *«floresta, mato»: o correto é «floresta, mata».

pág. 94: «brêtema (gz), nevoeiro, névoa, cacimbo (ang)». Nevoeiro e névoa nom som sinónimos estritos (névoa é um nevoeiro pouco denso). O correto teria sido utilizar só o sinónimo nom marcado, nevoeiro.

pág. 99: melhor a forma adaptada anoraque do que «anorak».

pág. 106: «cornos / chifres»: as duas palavras som sinónimas.

pág. 107: «pombo»: no Brasil, em contraste com o que acontece na Galiza e em Portugal, pomba é a forma nom marcada.

pág. 111: junto com carraça (Gz+Pt), falta carrapato (Br).

pág. 111: «vaga-lume (gz) / pirilampo (pt, br)»: vaga-lume também é soluçom lusitana e brasileira, e pirilampo, galega culta.

pág. 159: «caneta / esferográfica» (em referência a umha esferográfica): o uso preciso do vocábulo caneta é em referência a umha caneta de tinta permanente, a qual nom surge representada.

pág. 170: «ficheiro» (informática): falta «arquivo (br)».

pág. 182: «pote (gz) / mealheiro»: gralha por peto ‘pequeno recipiente para depositar pequenas quantidades de dinheiro aforradas’, como, de facto, em «peto de ânimas (gz) / alminhas» (pág. 187).

pág. 182: «magastar, esbanjar»: gralha por malgastar.

Última modificação emQuinta, 09 Janeiro 2020 23:46
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  • BernardAloma
    BernardAloma Sábado, 06 Janeiro 2024 16:44 Link do comentário

    最新民調
    民意調查是什麼?民調什麼意思?
    民意調查又稱為輿論調查或民意測驗,簡稱民調。一般而言,民調是一種為了解公眾對某些政治、社會問題與政策的意見和態度,由專業民調公司或媒體進行的調查方法。

    目的在於通過網路、電話、或書面等媒介,對大量樣本的問卷調查抽樣,利用統計學的抽樣理論來推斷較為客觀,且能較為精確地推論社會輿論或民意動向的一種方法。
    以下是民意調查的一些基本特點和重要性:

    抽樣:由於不可能向每一個人詢問意見,所以調查者會選擇一個代表性的樣本進行調查。這樣本的大小和抽樣方法都會影響調查的準確性和可靠性。
    問卷設計:為了確保獲得可靠的結果,問卷必須經過精心設計,問題要清晰、不帶偏見,且易於理解。
    數據分析:收集到的數據將被分析以得出結論。這可能包括計算百分比、平均值、標準差等,以及更複雜的統計分析。
    多種用途:民意調查可以用於各種目的,包括政策制定、選舉預測、市場研究、社會科學研究等。
    限制:雖然民意調查是一個有價值的工具,但它也有其限制。例如,樣本可能不完全代表目標人群,或者問卷的設計可能導致偏見。
    影響決策:民意調查的結果常常被政府、企業和其他組織用來影響其決策。
    透明度和誠實:為了維護調查的可信度,調查組織應該提供其調查方法、樣本大小、抽樣方法和可能的誤差範圍等詳細資訊。
    民調是怎麼調查的?
    民意調查(輿論調查)的意義是指為瞭解大多數民眾的看法、意見、利益與需求,以科學、系統與公正的資料,蒐集可以代表全部群眾(母體)的部分群眾(抽樣),設計問卷題目後,以人工或電腦詢問部分民眾對特定議題的看法與評價,利用抽樣出來部分民眾的意見與看法,來推論目前全部民眾的意見與看法,藉以衡量社會與政治的狀態。

    以下是進行民調調查的基本步驟:

    定義目標和目的:首先,調查者需要明確調查的目的。是要了解公眾對某個政策的看法?還是要評估某個政治候選人的支持率?
    設計問卷:根據調查目的,研究者會設計一份問卷。問卷應該包含清晰、不帶偏見的問題,並避免導向性的語言。
    選擇樣本:因為通常不可能調查所有人,所以會選擇一部分人作為代表。這部分人被稱為“樣本”。最理想的情況是使用隨機抽樣,以確保每個人都有被選中的機會。
    收集數據:有多種方法可以收集數據,如面對面訪問、電話訪問、郵件調查或在線調查。
    數據分析:一旦數據被收集,研究者會使用統計工具和技術進行分析,得出結論或洞見。
    報告結果:分析完數據後,研究者會編寫報告或發布結果。報告通常會提供調查方法、樣本大小、誤差範圍和主要發現。
    解釋誤差範圍:多數民調報告都會提供誤差範圍,例如“±3%”。這表示實際的結果有可能在報告結果的3%範圍內上下浮動。
    民調調查的質量和可信度很大程度上取決於其設計和實施的方法。若是由專業和無偏見的組織進行,且使用科學的方法,那麼民調結果往往較為可靠。但即使是最高質量的民調也會有一定的誤差,因此解讀時應保持批判性思考。

    為什麼要做民調?
    民調提供了一種系統性的方式來了解大眾的意見、態度和信念。進行民調的原因多種多樣,以下是一些主要的動機:

    政策制定和評估:政府和政策制定者進行民調,以了解公眾對某一議題或政策的看法。這有助於制定或調整政策,以反映大眾的需求和意見。
    選舉和政治活動:政黨和候選人通常使用民調來評估自己在選舉中的地位,了解哪些議題對選民最重要,以及如何調整策略以吸引更多支持。
    市場研究:企業和組織進行民調以了解消費者對產品、服務或品牌的態度,從而制定或調整市場策略。
    社會科學研究:學者和研究者使用民調來了解人們的社會、文化和心理特征,以及其與行為的關係。
    公眾與媒體的期望:民調提供了一種方式,使公眾、政府和企業得以了解社會的整體趨勢和態度。媒體也經常報導民調結果,提供公眾對當前議題的見解。
    提供反饋和評估:無論是企業還是政府,都可以透過民調了解其表現、服務或政策的效果,並根據反饋進行改進。
    預測和趨勢分析:民調可以幫助預測某些趨勢或行為的未來發展,如選舉結果、市場需求等。
    教育和提高公眾意識:通過進行和公布民調,可以促使公眾對某一議題或問題有更深入的了解和討論。


    民調可信嗎?
    民意調查的結果數據隨處可見,尤其是政治性民調結果幾乎可說是天天在新聞上放送,對總統的滿意度下降了多少百分比,然而大家又信多少?

    在景美市場的訪問中,我們了解到民眾對民調有一些普遍的觀點。大多數受訪者表示,他們對民調的可信度存有疑慮,主要原因是他們擔心政府可能會在調查中進行操控,以符合特定政治目標。

    受訪者還提到,民意調查的結果通常不會對他們的投票意願產生影響。換句話說,他們的選擇通常受到更多因素的影響,例如候選人的政策立場和政府做事的認真與否,而不是單純依賴民調結果。

    從訪問中我們可以得出的結論是,大多數民眾對民調持謹慎態度,並認為它們對他們的投票決策影響有限。

  • JamesAgign
    JamesAgign Sábado, 06 Janeiro 2024 08:00 Link do comentário

    民意調查是什麼?民調什麼意思?
    民意調查又稱為輿論調查或民意測驗,簡稱民調。一般而言,民調是一種為了解公眾對某些政治、社會問題與政策的意見和態度,由專業民調公司或媒體進行的調查方法。

    目的在於通過網路、電話、或書面等媒介,對大量樣本的問卷調查抽樣,利用統計學的抽樣理論來推斷較為客觀,且能較為精確地推論社會輿論或民意動向的一種方法。
    以下是民意調查的一些基本特點和重要性:

    抽樣:由於不可能向每一個人詢問意見,所以調查者會選擇一個代表性的樣本進行調查。這樣本的大小和抽樣方法都會影響調查的準確性和可靠性。
    問卷設計:為了確保獲得可靠的結果,問卷必須經過精心設計,問題要清晰、不帶偏見,且易於理解。
    數據分析:收集到的數據將被分析以得出結論。這可能包括計算百分比、平均值、標準差等,以及更複雜的統計分析。
    多種用途:民意調查可以用於各種目的,包括政策制定、選舉預測、市場研究、社會科學研究等。
    限制:雖然民意調查是一個有價值的工具,但它也有其限制。例如,樣本可能不完全代表目標人群,或者問卷的設計可能導致偏見。
    影響決策:民意調查的結果常常被政府、企業和其他組織用來影響其決策。
    透明度和誠實:為了維護調查的可信度,調查組織應該提供其調查方法、樣本大小、抽樣方法和可能的誤差範圍等詳細資訊。
    民調是怎麼調查的?
    民意調查(輿論調查)的意義是指為瞭解大多數民眾的看法、意見、利益與需求,以科學、系統與公正的資料,蒐集可以代表全部群眾(母體)的部分群眾(抽樣),設計問卷題目後,以人工或電腦詢問部分民眾對特定議題的看法與評價,利用抽樣出來部分民眾的意見與看法,來推論目前全部民眾的意見與看法,藉以衡量社會與政治的狀態。

    以下是進行民調調查的基本步驟:

    定義目標和目的:首先,調查者需要明確調查的目的。是要了解公眾對某個政策的看法?還是要評估某個政治候選人的支持率?
    設計問卷:根據調查目的,研究者會設計一份問卷。問卷應該包含清晰、不帶偏見的問題,並避免導向性的語言。
    選擇樣本:因為通常不可能調查所有人,所以會選擇一部分人作為代表。這部分人被稱為“樣本”。最理想的情況是使用隨機抽樣,以確保每個人都有被選中的機會。
    收集數據:有多種方法可以收集數據,如面對面訪問、電話訪問、郵件調查或在線調查。
    數據分析:一旦數據被收集,研究者會使用統計工具和技術進行分析,得出結論或洞見。
    報告結果:分析完數據後,研究者會編寫報告或發布結果。報告通常會提供調查方法、樣本大小、誤差範圍和主要發現。
    解釋誤差範圍:多數民調報告都會提供誤差範圍,例如“±3%”。這表示實際的結果有可能在報告結果的3%範圍內上下浮動。
    民調調查的質量和可信度很大程度上取決於其設計和實施的方法。若是由專業和無偏見的組織進行,且使用科學的方法,那麼民調結果往往較為可靠。但即使是最高質量的民調也會有一定的誤差,因此解讀時應保持批判性思考。

    為什麼要做民調?
    民調提供了一種系統性的方式來了解大眾的意見、態度和信念。進行民調的原因多種多樣,以下是一些主要的動機:

    政策制定和評估:政府和政策制定者進行民調,以了解公眾對某一議題或政策的看法。這有助於制定或調整政策,以反映大眾的需求和意見。
    選舉和政治活動:政黨和候選人通常使用民調來評估自己在選舉中的地位,了解哪些議題對選民最重要,以及如何調整策略以吸引更多支持。
    市場研究:企業和組織進行民調以了解消費者對產品、服務或品牌的態度,從而制定或調整市場策略。
    社會科學研究:學者和研究者使用民調來了解人們的社會、文化和心理特征,以及其與行為的關係。
    公眾與媒體的期望:民調提供了一種方式,使公眾、政府和企業得以了解社會的整體趨勢和態度。媒體也經常報導民調結果,提供公眾對當前議題的見解。
    提供反饋和評估:無論是企業還是政府,都可以透過民調了解其表現、服務或政策的效果,並根據反饋進行改進。
    預測和趨勢分析:民調可以幫助預測某些趨勢或行為的未來發展,如選舉結果、市場需求等。
    教育和提高公眾意識:通過進行和公布民調,可以促使公眾對某一議題或問題有更深入的了解和討論。


    民調可信嗎?
    民意調查的結果數據隨處可見,尤其是政治性民調結果幾乎可說是天天在新聞上放送,對總統的滿意度下降了多少百分比,然而大家又信多少?

    在景美市場的訪問中,我們了解到民眾對民調有一些普遍的觀點。大多數受訪者表示,他們對民調的可信度存有疑慮,主要原因是他們擔心政府可能會在調查中進行操控,以符合特定政治目標。

    受訪者還提到,民意調查的結果通常不會對他們的投票意願產生影響。換句話說,他們的選擇通常受到更多因素的影響,例如候選人的政策立場和政府做事的認真與否,而不是單純依賴民調結果。

    從訪問中我們可以得出的結論是,大多數民眾對民調持謹慎態度,並認為它們對他們的投票決策影響有限。

  • Cheap SR22 insurance
    Cheap SR22 insurance Sábado, 06 Janeiro 2024 07:54 Link do comentário

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  • JamesAgign
    JamesAgign Sábado, 06 Janeiro 2024 07:53 Link do comentário

    民意調查
    民意調查是什麼?民調什麼意思?
    民意調查又稱為輿論調查或民意測驗,簡稱民調。一般而言,民調是一種為了解公眾對某些政治、社會問題與政策的意見和態度,由專業民調公司或媒體進行的調查方法。

    目的在於通過網路、電話、或書面等媒介,對大量樣本的問卷調查抽樣,利用統計學的抽樣理論來推斷較為客觀,且能較為精確地推論社會輿論或民意動向的一種方法。
    以下是民意調查的一些基本特點和重要性:

    抽樣:由於不可能向每一個人詢問意見,所以調查者會選擇一個代表性的樣本進行調查。這樣本的大小和抽樣方法都會影響調查的準確性和可靠性。
    問卷設計:為了確保獲得可靠的結果,問卷必須經過精心設計,問題要清晰、不帶偏見,且易於理解。
    數據分析:收集到的數據將被分析以得出結論。這可能包括計算百分比、平均值、標準差等,以及更複雜的統計分析。
    多種用途:民意調查可以用於各種目的,包括政策制定、選舉預測、市場研究、社會科學研究等。
    限制:雖然民意調查是一個有價值的工具,但它也有其限制。例如,樣本可能不完全代表目標人群,或者問卷的設計可能導致偏見。
    影響決策:民意調查的結果常常被政府、企業和其他組織用來影響其決策。
    透明度和誠實:為了維護調查的可信度,調查組織應該提供其調查方法、樣本大小、抽樣方法和可能的誤差範圍等詳細資訊。
    民調是怎麼調查的?
    民意調查(輿論調查)的意義是指為瞭解大多數民眾的看法、意見、利益與需求,以科學、系統與公正的資料,蒐集可以代表全部群眾(母體)的部分群眾(抽樣),設計問卷題目後,以人工或電腦詢問部分民眾對特定議題的看法與評價,利用抽樣出來部分民眾的意見與看法,來推論目前全部民眾的意見與看法,藉以衡量社會與政治的狀態。

    以下是進行民調調查的基本步驟:

    定義目標和目的:首先,調查者需要明確調查的目的。是要了解公眾對某個政策的看法?還是要評估某個政治候選人的支持率?
    設計問卷:根據調查目的,研究者會設計一份問卷。問卷應該包含清晰、不帶偏見的問題,並避免導向性的語言。
    選擇樣本:因為通常不可能調查所有人,所以會選擇一部分人作為代表。這部分人被稱為“樣本”。最理想的情況是使用隨機抽樣,以確保每個人都有被選中的機會。
    收集數據:有多種方法可以收集數據,如面對面訪問、電話訪問、郵件調查或在線調查。
    數據分析:一旦數據被收集,研究者會使用統計工具和技術進行分析,得出結論或洞見。
    報告結果:分析完數據後,研究者會編寫報告或發布結果。報告通常會提供調查方法、樣本大小、誤差範圍和主要發現。
    解釋誤差範圍:多數民調報告都會提供誤差範圍,例如“±3%”。這表示實際的結果有可能在報告結果的3%範圍內上下浮動。
    民調調查的質量和可信度很大程度上取決於其設計和實施的方法。若是由專業和無偏見的組織進行,且使用科學的方法,那麼民調結果往往較為可靠。但即使是最高質量的民調也會有一定的誤差,因此解讀時應保持批判性思考。

    為什麼要做民調?
    民調提供了一種系統性的方式來了解大眾的意見、態度和信念。進行民調的原因多種多樣,以下是一些主要的動機:

    政策制定和評估:政府和政策制定者進行民調,以了解公眾對某一議題或政策的看法。這有助於制定或調整政策,以反映大眾的需求和意見。
    選舉和政治活動:政黨和候選人通常使用民調來評估自己在選舉中的地位,了解哪些議題對選民最重要,以及如何調整策略以吸引更多支持。
    市場研究:企業和組織進行民調以了解消費者對產品、服務或品牌的態度,從而制定或調整市場策略。
    社會科學研究:學者和研究者使用民調來了解人們的社會、文化和心理特征,以及其與行為的關係。
    公眾與媒體的期望:民調提供了一種方式,使公眾、政府和企業得以了解社會的整體趨勢和態度。媒體也經常報導民調結果,提供公眾對當前議題的見解。
    提供反饋和評估:無論是企業還是政府,都可以透過民調了解其表現、服務或政策的效果,並根據反饋進行改進。
    預測和趨勢分析:民調可以幫助預測某些趨勢或行為的未來發展,如選舉結果、市場需求等。
    教育和提高公眾意識:通過進行和公布民調,可以促使公眾對某一議題或問題有更深入的了解和討論。


    民調可信嗎?
    民意調查的結果數據隨處可見,尤其是政治性民調結果幾乎可說是天天在新聞上放送,對總統的滿意度下降了多少百分比,然而大家又信多少?

    在景美市場的訪問中,我們了解到民眾對民調有一些普遍的觀點。大多數受訪者表示,他們對民調的可信度存有疑慮,主要原因是他們擔心政府可能會在調查中進行操控,以符合特定政治目標。

    受訪者還提到,民意調查的結果通常不會對他們的投票意願產生影響。換句話說,他們的選擇通常受到更多因素的影響,例如候選人的政策立場和政府做事的認真與否,而不是單純依賴民調結果。

    從訪問中我們可以得出的結論是,大多數民眾對民調持謹慎態度,並認為它們對他們的投票決策影響有限。

  • adults toys
    adults toys Sábado, 06 Janeiro 2024 07:39 Link do comentário

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  • DavidZek
    DavidZek Sábado, 06 Janeiro 2024 07:19 Link do comentário

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  • BernardAloma
    BernardAloma Sexta, 05 Janeiro 2024 22:30 Link do comentário

    民意調查是什麼?民調什麼意思?
    民意調查又稱為輿論調查或民意測驗,簡稱民調。一般而言,民調是一種為了解公眾對某些政治、社會問題與政策的意見和態度,由專業民調公司或媒體進行的調查方法。

    目的在於通過網路、電話、或書面等媒介,對大量樣本的問卷調查抽樣,利用統計學的抽樣理論來推斷較為客觀,且能較為精確地推論社會輿論或民意動向的一種方法。
    以下是民意調查的一些基本特點和重要性:

    抽樣:由於不可能向每一個人詢問意見,所以調查者會選擇一個代表性的樣本進行調查。這樣本的大小和抽樣方法都會影響調查的準確性和可靠性。
    問卷設計:為了確保獲得可靠的結果,問卷必須經過精心設計,問題要清晰、不帶偏見,且易於理解。
    數據分析:收集到的數據將被分析以得出結論。這可能包括計算百分比、平均值、標準差等,以及更複雜的統計分析。
    多種用途:民意調查可以用於各種目的,包括政策制定、選舉預測、市場研究、社會科學研究等。
    限制:雖然民意調查是一個有價值的工具,但它也有其限制。例如,樣本可能不完全代表目標人群,或者問卷的設計可能導致偏見。
    影響決策:民意調查的結果常常被政府、企業和其他組織用來影響其決策。
    透明度和誠實:為了維護調查的可信度,調查組織應該提供其調查方法、樣本大小、抽樣方法和可能的誤差範圍等詳細資訊。
    民調是怎麼調查的?
    民意調查(輿論調查)的意義是指為瞭解大多數民眾的看法、意見、利益與需求,以科學、系統與公正的資料,蒐集可以代表全部群眾(母體)的部分群眾(抽樣),設計問卷題目後,以人工或電腦詢問部分民眾對特定議題的看法與評價,利用抽樣出來部分民眾的意見與看法,來推論目前全部民眾的意見與看法,藉以衡量社會與政治的狀態。

    以下是進行民調調查的基本步驟:

    定義目標和目的:首先,調查者需要明確調查的目的。是要了解公眾對某個政策的看法?還是要評估某個政治候選人的支持率?
    設計問卷:根據調查目的,研究者會設計一份問卷。問卷應該包含清晰、不帶偏見的問題,並避免導向性的語言。
    選擇樣本:因為通常不可能調查所有人,所以會選擇一部分人作為代表。這部分人被稱為“樣本”。最理想的情況是使用隨機抽樣,以確保每個人都有被選中的機會。
    收集數據:有多種方法可以收集數據,如面對面訪問、電話訪問、郵件調查或在線調查。
    數據分析:一旦數據被收集,研究者會使用統計工具和技術進行分析,得出結論或洞見。
    報告結果:分析完數據後,研究者會編寫報告或發布結果。報告通常會提供調查方法、樣本大小、誤差範圍和主要發現。
    解釋誤差範圍:多數民調報告都會提供誤差範圍,例如“±3%”。這表示實際的結果有可能在報告結果的3%範圍內上下浮動。
    民調調查的質量和可信度很大程度上取決於其設計和實施的方法。若是由專業和無偏見的組織進行,且使用科學的方法,那麼民調結果往往較為可靠。但即使是最高質量的民調也會有一定的誤差,因此解讀時應保持批判性思考。

    為什麼要做民調?
    民調提供了一種系統性的方式來了解大眾的意見、態度和信念。進行民調的原因多種多樣,以下是一些主要的動機:

    政策制定和評估:政府和政策制定者進行民調,以了解公眾對某一議題或政策的看法。這有助於制定或調整政策,以反映大眾的需求和意見。
    選舉和政治活動:政黨和候選人通常使用民調來評估自己在選舉中的地位,了解哪些議題對選民最重要,以及如何調整策略以吸引更多支持。
    市場研究:企業和組織進行民調以了解消費者對產品、服務或品牌的態度,從而制定或調整市場策略。
    社會科學研究:學者和研究者使用民調來了解人們的社會、文化和心理特征,以及其與行為的關係。
    公眾與媒體的期望:民調提供了一種方式,使公眾、政府和企業得以了解社會的整體趨勢和態度。媒體也經常報導民調結果,提供公眾對當前議題的見解。
    提供反饋和評估:無論是企業還是政府,都可以透過民調了解其表現、服務或政策的效果,並根據反饋進行改進。
    預測和趨勢分析:民調可以幫助預測某些趨勢或行為的未來發展,如選舉結果、市場需求等。
    教育和提高公眾意識:通過進行和公布民調,可以促使公眾對某一議題或問題有更深入的了解和討論。


    民調可信嗎?
    民意調查的結果數據隨處可見,尤其是政治性民調結果幾乎可說是天天在新聞上放送,對總統的滿意度下降了多少百分比,然而大家又信多少?

    在景美市場的訪問中,我們了解到民眾對民調有一些普遍的觀點。大多數受訪者表示,他們對民調的可信度存有疑慮,主要原因是他們擔心政府可能會在調查中進行操控,以符合特定政治目標。

    受訪者還提到,民意調查的結果通常不會對他們的投票意願產生影響。換句話說,他們的選擇通常受到更多因素的影響,例如候選人的政策立場和政府做事的認真與否,而不是單純依賴民調結果。

    從訪問中我們可以得出的結論是,大多數民眾對民調持謹慎態度,並認為它們對他們的投票決策影響有限。

  • BernardAloma
    BernardAloma Sexta, 05 Janeiro 2024 22:04 Link do comentário

    最新民調
    民意調查是什麼?民調什麼意思?
    民意調查又稱為輿論調查或民意測驗,簡稱民調。一般而言,民調是一種為了解公眾對某些政治、社會問題與政策的意見和態度,由專業民調公司或媒體進行的調查方法。

    目的在於通過網路、電話、或書面等媒介,對大量樣本的問卷調查抽樣,利用統計學的抽樣理論來推斷較為客觀,且能較為精確地推論社會輿論或民意動向的一種方法。
    以下是民意調查的一些基本特點和重要性:

    抽樣:由於不可能向每一個人詢問意見,所以調查者會選擇一個代表性的樣本進行調查。這樣本的大小和抽樣方法都會影響調查的準確性和可靠性。
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    限制:雖然民意調查是一個有價值的工具,但它也有其限制。例如,樣本可能不完全代表目標人群,或者問卷的設計可能導致偏見。
    影響決策:民意調查的結果常常被政府、企業和其他組織用來影響其決策。
    透明度和誠實:為了維護調查的可信度,調查組織應該提供其調查方法、樣本大小、抽樣方法和可能的誤差範圍等詳細資訊。
    民調是怎麼調查的?
    民意調查(輿論調查)的意義是指為瞭解大多數民眾的看法、意見、利益與需求,以科學、系統與公正的資料,蒐集可以代表全部群眾(母體)的部分群眾(抽樣),設計問卷題目後,以人工或電腦詢問部分民眾對特定議題的看法與評價,利用抽樣出來部分民眾的意見與看法,來推論目前全部民眾的意見與看法,藉以衡量社會與政治的狀態。

    以下是進行民調調查的基本步驟:

    定義目標和目的:首先,調查者需要明確調查的目的。是要了解公眾對某個政策的看法?還是要評估某個政治候選人的支持率?
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    選擇樣本:因為通常不可能調查所有人,所以會選擇一部分人作為代表。這部分人被稱為“樣本”。最理想的情況是使用隨機抽樣,以確保每個人都有被選中的機會。
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    數據分析:一旦數據被收集,研究者會使用統計工具和技術進行分析,得出結論或洞見。
    報告結果:分析完數據後,研究者會編寫報告或發布結果。報告通常會提供調查方法、樣本大小、誤差範圍和主要發現。
    解釋誤差範圍:多數民調報告都會提供誤差範圍,例如“±3%”。這表示實際的結果有可能在報告結果的3%範圍內上下浮動。
    民調調查的質量和可信度很大程度上取決於其設計和實施的方法。若是由專業和無偏見的組織進行,且使用科學的方法,那麼民調結果往往較為可靠。但即使是最高質量的民調也會有一定的誤差,因此解讀時應保持批判性思考。

    為什麼要做民調?
    民調提供了一種系統性的方式來了解大眾的意見、態度和信念。進行民調的原因多種多樣,以下是一些主要的動機:

    政策制定和評估:政府和政策制定者進行民調,以了解公眾對某一議題或政策的看法。這有助於制定或調整政策,以反映大眾的需求和意見。
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    預測和趨勢分析:民調可以幫助預測某些趨勢或行為的未來發展,如選舉結果、市場需求等。
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  • JamesAgign
    JamesAgign Sexta, 05 Janeiro 2024 03:46 Link do comentário

    民意調查是什麼?民調什麼意思?
    民意調查又稱為輿論調查或民意測驗,簡稱民調。一般而言,民調是一種為了解公眾對某些政治、社會問題與政策的意見和態度,由專業民調公司或媒體進行的調查方法。

    目的在於通過網路、電話、或書面等媒介,對大量樣本的問卷調查抽樣,利用統計學的抽樣理論來推斷較為客觀,且能較為精確地推論社會輿論或民意動向的一種方法。
    以下是民意調查的一些基本特點和重要性:

    抽樣:由於不可能向每一個人詢問意見,所以調查者會選擇一個代表性的樣本進行調查。這樣本的大小和抽樣方法都會影響調查的準確性和可靠性。
    問卷設計:為了確保獲得可靠的結果,問卷必須經過精心設計,問題要清晰、不帶偏見,且易於理解。
    數據分析:收集到的數據將被分析以得出結論。這可能包括計算百分比、平均值、標準差等,以及更複雜的統計分析。
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    限制:雖然民意調查是一個有價值的工具,但它也有其限制。例如,樣本可能不完全代表目標人群,或者問卷的設計可能導致偏見。
    影響決策:民意調查的結果常常被政府、企業和其他組織用來影響其決策。
    透明度和誠實:為了維護調查的可信度,調查組織應該提供其調查方法、樣本大小、抽樣方法和可能的誤差範圍等詳細資訊。
    民調是怎麼調查的?
    民意調查(輿論調查)的意義是指為瞭解大多數民眾的看法、意見、利益與需求,以科學、系統與公正的資料,蒐集可以代表全部群眾(母體)的部分群眾(抽樣),設計問卷題目後,以人工或電腦詢問部分民眾對特定議題的看法與評價,利用抽樣出來部分民眾的意見與看法,來推論目前全部民眾的意見與看法,藉以衡量社會與政治的狀態。

    以下是進行民調調查的基本步驟:

    定義目標和目的:首先,調查者需要明確調查的目的。是要了解公眾對某個政策的看法?還是要評估某個政治候選人的支持率?
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    報告結果:分析完數據後,研究者會編寫報告或發布結果。報告通常會提供調查方法、樣本大小、誤差範圍和主要發現。
    解釋誤差範圍:多數民調報告都會提供誤差範圍,例如“±3%”。這表示實際的結果有可能在報告結果的3%範圍內上下浮動。
    民調調查的質量和可信度很大程度上取決於其設計和實施的方法。若是由專業和無偏見的組織進行,且使用科學的方法,那麼民調結果往往較為可靠。但即使是最高質量的民調也會有一定的誤差,因此解讀時應保持批判性思考。

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    民調提供了一種系統性的方式來了解大眾的意見、態度和信念。進行民調的原因多種多樣,以下是一些主要的動機:

    政策制定和評估:政府和政策制定者進行民調,以了解公眾對某一議題或政策的看法。這有助於制定或調整政策,以反映大眾的需求和意見。
    選舉和政治活動:政黨和候選人通常使用民調來評估自己在選舉中的地位,了解哪些議題對選民最重要,以及如何調整策略以吸引更多支持。
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    民意調查的結果數據隨處可見,尤其是政治性民調結果幾乎可說是天天在新聞上放送,對總統的滿意度下降了多少百分比,然而大家又信多少?

    在景美市場的訪問中,我們了解到民眾對民調有一些普遍的觀點。大多數受訪者表示,他們對民調的可信度存有疑慮,主要原因是他們擔心政府可能會在調查中進行操控,以符合特定政治目標。

    受訪者還提到,民意調查的結果通常不會對他們的投票意願產生影響。換句話說,他們的選擇通常受到更多因素的影響,例如候選人的政策立場和政府做事的認真與否,而不是單純依賴民調結果。

    從訪問中我們可以得出的結論是,大多數民眾對民調持謹慎態度,並認為它們對他們的投票決策影響有限。

  • JamesAgign
    JamesAgign Sexta, 05 Janeiro 2024 03:39 Link do comentário

    民意調查是什麼?民調什麼意思?
    民意調查又稱為輿論調查或民意測驗,簡稱民調。一般而言,民調是一種為了解公眾對某些政治、社會問題與政策的意見和態度,由專業民調公司或媒體進行的調查方法。

    目的在於通過網路、電話、或書面等媒介,對大量樣本的問卷調查抽樣,利用統計學的抽樣理論來推斷較為客觀,且能較為精確地推論社會輿論或民意動向的一種方法。
    以下是民意調查的一些基本特點和重要性:

    抽樣:由於不可能向每一個人詢問意見,所以調查者會選擇一個代表性的樣本進行調查。這樣本的大小和抽樣方法都會影響調查的準確性和可靠性。
    問卷設計:為了確保獲得可靠的結果,問卷必須經過精心設計,問題要清晰、不帶偏見,且易於理解。
    數據分析:收集到的數據將被分析以得出結論。這可能包括計算百分比、平均值、標準差等,以及更複雜的統計分析。
    多種用途:民意調查可以用於各種目的,包括政策制定、選舉預測、市場研究、社會科學研究等。
    限制:雖然民意調查是一個有價值的工具,但它也有其限制。例如,樣本可能不完全代表目標人群,或者問卷的設計可能導致偏見。
    影響決策:民意調查的結果常常被政府、企業和其他組織用來影響其決策。
    透明度和誠實:為了維護調查的可信度,調查組織應該提供其調查方法、樣本大小、抽樣方法和可能的誤差範圍等詳細資訊。
    民調是怎麼調查的?
    民意調查(輿論調查)的意義是指為瞭解大多數民眾的看法、意見、利益與需求,以科學、系統與公正的資料,蒐集可以代表全部群眾(母體)的部分群眾(抽樣),設計問卷題目後,以人工或電腦詢問部分民眾對特定議題的看法與評價,利用抽樣出來部分民眾的意見與看法,來推論目前全部民眾的意見與看法,藉以衡量社會與政治的狀態。

    以下是進行民調調查的基本步驟:

    定義目標和目的:首先,調查者需要明確調查的目的。是要了解公眾對某個政策的看法?還是要評估某個政治候選人的支持率?
    設計問卷:根據調查目的,研究者會設計一份問卷。問卷應該包含清晰、不帶偏見的問題,並避免導向性的語言。
    選擇樣本:因為通常不可能調查所有人,所以會選擇一部分人作為代表。這部分人被稱為“樣本”。最理想的情況是使用隨機抽樣,以確保每個人都有被選中的機會。
    收集數據:有多種方法可以收集數據,如面對面訪問、電話訪問、郵件調查或在線調查。
    數據分析:一旦數據被收集,研究者會使用統計工具和技術進行分析,得出結論或洞見。
    報告結果:分析完數據後,研究者會編寫報告或發布結果。報告通常會提供調查方法、樣本大小、誤差範圍和主要發現。
    解釋誤差範圍:多數民調報告都會提供誤差範圍,例如“±3%”。這表示實際的結果有可能在報告結果的3%範圍內上下浮動。
    民調調查的質量和可信度很大程度上取決於其設計和實施的方法。若是由專業和無偏見的組織進行,且使用科學的方法,那麼民調結果往往較為可靠。但即使是最高質量的民調也會有一定的誤差,因此解讀時應保持批判性思考。

    為什麼要做民調?
    民調提供了一種系統性的方式來了解大眾的意見、態度和信念。進行民調的原因多種多樣,以下是一些主要的動機:

    政策制定和評估:政府和政策制定者進行民調,以了解公眾對某一議題或政策的看法。這有助於制定或調整政策,以反映大眾的需求和意見。
    選舉和政治活動:政黨和候選人通常使用民調來評估自己在選舉中的地位,了解哪些議題對選民最重要,以及如何調整策略以吸引更多支持。
    市場研究:企業和組織進行民調以了解消費者對產品、服務或品牌的態度,從而制定或調整市場策略。
    社會科學研究:學者和研究者使用民調來了解人們的社會、文化和心理特征,以及其與行為的關係。
    公眾與媒體的期望:民調提供了一種方式,使公眾、政府和企業得以了解社會的整體趨勢和態度。媒體也經常報導民調結果,提供公眾對當前議題的見解。
    提供反饋和評估:無論是企業還是政府,都可以透過民調了解其表現、服務或政策的效果,並根據反饋進行改進。
    預測和趨勢分析:民調可以幫助預測某些趨勢或行為的未來發展,如選舉結果、市場需求等。
    教育和提高公眾意識:通過進行和公布民調,可以促使公眾對某一議題或問題有更深入的了解和討論。


    民調可信嗎?
    民意調查的結果數據隨處可見,尤其是政治性民調結果幾乎可說是天天在新聞上放送,對總統的滿意度下降了多少百分比,然而大家又信多少?

    在景美市場的訪問中,我們了解到民眾對民調有一些普遍的觀點。大多數受訪者表示,他們對民調的可信度存有疑慮,主要原因是他們擔心政府可能會在調查中進行操控,以符合特定政治目標。

    受訪者還提到,民意調查的結果通常不會對他們的投票意願產生影響。換句話說,他們的選擇通常受到更多因素的影響,例如候選人的政策立場和政府做事的認真與否,而不是單純依賴民調結果。

    從訪問中我們可以得出的結論是,大多數民眾對民調持謹慎態度,並認為它們對他們的投票決策影響有限。

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