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Tou, tá, pá... usos próprios da língua informal

Tou, tá, pá... usos próprios da língua informal

Tenho ouvido a ambos os lados do Minho empregar palavras como tou, em vez de estou; , em vez de está, e, mesmo, , em vez de para. A minha dúvida é: este fenómeno tem algumha explicaçom lingüística ou é um mero erro na hora de falar? Saudaçons.

 

Renuido.

 

RESPOSTA DA COMISSOM LINGÜÍSTICA

 

1.- As formas tou, com o significado de ‘estou’, e , com o significado de ‘está’, som próprias dos usos coloquiais ou informais da língua e surgem por simplificaçom (aférese) a partir das formas verbais plenas, próprias da língua formal, estou e está, respetivamente, como afirma a nossa amável consulente. Podemos dizer, entom, que, num uso coloquial e informal do galego-português (nom formal ou culto), é apropriado o uso das formas tou e com o valor, respetivamente, de estou e está.

 

2.- Quanto às formas pa/pá, diga-se que, como nos casos anteriores, elas pertencem a usos coloquiais ou informais da língua. A primeira delas surge por simplificaçom da forma plena para , junto a pra (nos dous casos, átonas); a segunda, como variante da forma plena rapaz () (através de aférese e de relaxaçom e emudecimento da consoante final: (ra)pa(z)). A forma coloquial utiliza-se sobretodo como fórmula vocativa endereçada a indivíduos dos dous sexos: eh pá!, ó pá! Em todo o caso, todas elas som realizaçons próprias da oralidade.

Última modificação emDomingo, 21 Outubro 2018 19:07
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