
Um termo específico para 'mil milhons' na nossa língua?
Seria possível habilitarmos em galego o neologismo milhardo, com o significado de 'mil milhons', como figérom em castelhano com millardo?
Joám L. Facal
RESPOSTA DA COMISSOM LINGÜÍSTICA DA AEG:
Com o significado de ‘mil milhons’, a variedade brasileira do galego-português utiliza o vocábulo bilhão (diferente do biliom galego e do bilião lusitano, que denotam um milhom de milhons!), e nom se utiliza qualquer vocábulo específico nas variedades lusitana e galega, em que tal quantidade é referida com a expressom mil milhons (Pt. ~ milhões) ou (um) milhar de milhons (Pt. ~ milhões). Portanto, em nengumha variedade do galego-português se designa a quantidade de mil milhons com algumha palavra derivada ou cognada da francesa milliard, como si acontece, por exemplo, em alemám (Milliarde) ou no castelhano de Espanha, desde há poucos anos, por decisom da Real Academia Española (millardo); todavia, os dicionários lusitanos e brasileiros registam, como derivado do francês milliardaire, o vocábulo miliardário, com o significado de ‘multimilionário, pessoa que tem milhares de milhons’. Será conveniente, entom, introduzirmos hoje em galego e em lusitano (mas nom em brasileiro, evidentemente) um neologismo com o significado de ‘mil milhons’, derivado do francês milliard e paralelo ao vocábulo já dicionarizado miliardário? Tal poderá ser ou nom ser, dependendo do correspondente ámbito de uso e da avaliaçom pragmática que se figer de umha expressom como milhares de milhons (expressom de comprimento comportável ou incomportável?), mas, em todo o caso, o nosso consulente galego deverá ter em conta, a esse respeito, os seguintes aspetos: a) idealmente, a eventual introduçom do neologismo deveria ser feita por via institucional, com a participaçom conjunta de órgaos académicos da Galiza (como a Comissom Lingüística da AEG) e de Portugal; b) esse eventual neologismo, de harmonia com o seu étimo (francês) e com a voz galego-portuguesa miliardário, deveria adotar a forma miliardo; c) até agora, esse neologismo nom tem sido dicionarizado, nem, que nos conste, usado em Portugal, ámbito sociopolítico em que a nossa língua tem grande vitalidade em campos como a economia e as ciências naturais, o que é muito significativo.
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